Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 26/06/2009
Lula se impressionou com os dados do Tesouro Nacional sobre a queda na arrecadação. Demonstrou preocupação também com cenários de curto prazo traçados pela área técnica. O presidente insistiu, no entanto, que as contas públicas não podem ser uma espada que aponte o tempo todo para sua cabeça. Por isso, o compromisso assumido por ele junto a uma base política tão importante como é o servidor deve e será respeitado.
O presidente da República assumiu de vez o papel de avalista dos aumentos programados para julho. E essa postura ficará mais clara à medida em que as pressões para adiar o cronograma dos aumentos, vindas do mercado ou de setores do governo, se acentuem.
Bernardo ouviu tudo atentamente. O ministro do Planejamento, ao contrário do colega da Fazenda, prevê estragos e desgastes desnecessários à imagem de Lula, caso os acordos com as categorias sejam rasgados.
Por via das dúvidas, PB jogou sobre a mesa a proposta de manter o calendário de reajuste de 2009 e "flexibilizar" o de 2010. Lula não gosta nem desgosta da ideia. Disse simplesmente que o melhor é aguardar.