Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/06/2009
A paralisação dos servidores da Previdência Social, iniciada no último dia 16, pode ganhar um novo rumo hoje, durante reunião da categoria com o presidente do INSS, Valdir Simões. Durante o encontro, intermediado pelo Ministério Público, serão discutidas as reivindicações dos servidores. Representantes do Sindprev-DF e da Fenasps exigem a manutenção da jornada de 30 horas sem redução de salário e a incorporação da GDASS ao salário. Na sexta-feira, os representantes da categoria participaram de audiência com o procurador da República Peterson de Paula, quando pediram a intermediação das negociações entre os grevistas e o INSS. Segundo a categoria, o número de estados com servidores paralisados vai chegar a 18, com a adesão do Amapá. Já o INSS garante que o atendimento não está prejudicado. Em assembleia no último sábado, representantes de 12 estados mais o DF estabeleceram 14 orientações para intensificar e fortalecer a greve. Segundo a Fenasps, a paralisação atinge 65% dos servidores no Distrito Federal. Entretanto, o último levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência Social, informa que das 1.110 agências da Previdência Social, 1.097 (98,83%) estão funcionando. Em 946 (85,22%) unidades o atendimento foi normal, em 151 (13,60%), parcial, com ao menos um servidor parado, e, em três (0,27%), a paralisação foi total. A Lei 11.907/09 estabeleceu a jornada de trabalho da carreira do seguro social em 40 horas semanais. Também previu a possibilidade de mudança para 30 horas, a partir de 1º junho, com devida redução proporcional na remuneração.