Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 04/07/2009
Gastos com pessoal X PIB
São raras as vezes em que sindicatos e analistas de mercado falam a mesma língua, mas quando o assunto é contas públicas ambos concordam que comparar as despesas com o funcionalismo olhando para o Produto Interno Bruto (PIB) é um bom critério.
Tudo bem que depois cada um usa as informações do jeito que quer ou lhe interessa, mas esse é outro assunto... faz parte do cabo-de-guerra e do jogo de empurra que alimenta cada ponta da corda.
A tabela acima será apresentada na próxima semana a gestores independentes e de governo durante a Conferência Nacional de Recursos Humanos - evento voltado ao debate das políticas oficiais voltadas à administração pública. Os números mostram que desde 1995, com crescimento ou estagnação econômica, com FHC ou Lula, o dinheiro canalizado para os contracheques dos servidores viveu momentos de altos e baixos em relação ao comportamento da economia.
Na Agência Brasil, o colega Wellton Máximo escreve neste sábado que, com a segunda parcela de aumento garantida, os gastos com a folha de pessoal da União poderão chegar a 5,2% do PIB neste ano.
Em verdade, essa proporção tende a ser maior, levando-se em conta que a crise econômica enfraqueceu setores produtivos importantes, ou seja, reconhecendo-se que o país estacionará ou até mesmo amargará crescimento negativo em 2009 por causa da crise mundial.
Essa e outras avaliações flertam com um futuro incerto, claro. Alguém chega a dizer que tudo ainda não passda de previsão e especualação.
Tá, mas o fato é que voltar a patamares de gastos com a folha acima dos 5% do PIB - em 2008 já foi assim - impõe ao país novos desafios que vão muito além do "quanto" se gasta. Está na hora de olhar para o "como", o "onde" e o "por que" se gasta.
Tudo bem que depois cada um usa as informações do jeito que quer ou lhe interessa, mas esse é outro assunto... faz parte do cabo-de-guerra e do jogo de empurra que alimenta cada ponta da corda.
A tabela acima será apresentada na próxima semana a gestores independentes e de governo durante a Conferência Nacional de Recursos Humanos - evento voltado ao debate das políticas oficiais voltadas à administração pública. Os números mostram que desde 1995, com crescimento ou estagnação econômica, com FHC ou Lula, o dinheiro canalizado para os contracheques dos servidores viveu momentos de altos e baixos em relação ao comportamento da economia.
Na Agência Brasil, o colega Wellton Máximo escreve neste sábado que, com a segunda parcela de aumento garantida, os gastos com a folha de pessoal da União poderão chegar a 5,2% do PIB neste ano.
Em verdade, essa proporção tende a ser maior, levando-se em conta que a crise econômica enfraqueceu setores produtivos importantes, ou seja, reconhecendo-se que o país estacionará ou até mesmo amargará crescimento negativo em 2009 por causa da crise mundial.
Essa e outras avaliações flertam com um futuro incerto, claro. Alguém chega a dizer que tudo ainda não passda de previsão e especualação.
Tá, mas o fato é que voltar a patamares de gastos com a folha acima dos 5% do PIB - em 2008 já foi assim - impõe ao país novos desafios que vão muito além do "quanto" se gasta. Está na hora de olhar para o "como", o "onde" e o "por que" se gasta.