sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Servidores em estado de alerta

Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 14/08/2009


Diante dos insistentes recados vindos do Ministério do Planejamento, de que o cobertor está curto, de que será difícil cumprir todos os acordos assumidos com os servidores públicos, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) realiza neste sábado uma reunião extraordinária para organizar um grande ato na Esplanada dos Ministérios no dia 19. O objetivo é conseguir uma audiência com o ministro Paulo Bernardo e evitar o recuo do governo. Queda na arrecadação, “cobertor curto” e impossibilidade de negociar itens que acarretam impacto orçamentário são alguns dos vários indícios do recuo que o governo pretende dar nas negociações em andamento. Outros indícios que apontam para este recuo são reuniões canceladas sem qualquer justificativa. A negociação de tabelas salariais para 2010 firmadas em acordo com setores como Ministério da Fazenda, Tecnologia Militar, entre outros, não estão avançando.



Reação e pressão


Não é só isso. Gratificações de titulação, qualificação e outros itens negociados para setores como Cultura, Dnit, Incra e diversas categorias do setor público também seguem a passos lentos. Para evitar que as demandas urgentes da categoria sigam de vez para a geladeira, a Condsef convoca os servidores a reagir e pressionar para garantir seus acordos e atendimento de suas principais reivindicações. O tempo está curto. Para que projetos que envolvam impacto orçamentário sejam aprovados e implementados em 2010, o governo precisa encaminhar proposta ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto. Este é o prazo para que seja assegurada verba na Lei Orçamentária Anual (LOA). “Para obter um resultado positivo não vamos medir esforços”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef (foto). “É hora de mostrar de uma vez por todas nossa indignação com essa política de Estado Mínimo que aposta no esvaziamento e enfraquecimento do setor público enquanto beneficia o setor privado”, completa.
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