Por Luciano pires
Blog do servidor/CB - 05/05/2010
Sem muita pompa ou circunstância, auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram o detalhamento do projeto nesta quarta-feira. Fora o blá-blá-blá técnico, o mais importante envolve a Telebrás, a saudosa estatal do setor de telecomunicações. Esse elefantinho branco do mundo dos fios será ressuscitado!
Sim. A estatal voltará ao mundo dos vivos como o grande gestor do PNBL e pelas mãos do Tesouro Nacional, que terá de fazer um aporte inicial direto de R$ 3,2 bilhões para a companhia se levantar do chão. A banca adorou a notícia. Tanto que desde a abertura do pregão da Bovespa as ações da tele 'made in Brazil' só operam em alta (acima dos 40%).
Conversei com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, sobre qual tamanho teria a nova Telebrás. Segundo ele, será uma empresa enxuta. O ministro Paulo Bernardo usou a mesma expressão.
A Telebrás (acredite se quiser!) ainda tem servidores em seus quadros. São 226 pessoas distribuídas por aí. A maior parte (186 almas) está na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Muita gente será chamada de volta para a antiga casa. No primeiro ano de funcionamento como guardiã do plano, a Telebrás terá 60 empregados.