segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dentro do combinado


Ponto do Servidor - Freddy Charlson
Jornal de Brasília - 26/07/2010


A Fenajufe se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso para discutir o processo de negociação referente ao PL 6.613/09, que revisa o plano de cargos e salários da categoria. No encontro, representantes dos servidores ouviram a versão oficial do Judiciário sobre o acordo orçamentário capaz de garantir a aprovação e a implementação do novo Plano de Cargos e Salários. O ministro garantiu aos coordenadores da Fenajufe que a previsão orçamentária para o PCS foi encaminhada à Secretária de Orçamento e Finanças (SOF) doMinistério do Planejamento no dia 20 de julho. Na avaliação do presidente do Supremo, os servidores estão “muito ansiosos”, o PL está tramitando dentro do combinado e deve ser fechado um acordo para que o projeto seja votado depois das eleições.


CATEGORIA MOBILIZADA
Na avaliação dos coordenadores da Fenajufe, a reunião com o presidente do STF foi positiva, uma vez que essa era uma tentativa constante da federação nos últimos meses e também pela confirmação de que os custos do PL estão na previsão orçamentária do Judiciário. Mas, para eles, a categoria precisa continuar mobilizada e garantir a retomada do movimento em agosto, conforme decisão da última reunião ampliada da Fenajufe. “Na nossa avaliação, o encontro com o ministro foi um passo importante nesse processo de luta, já que ele nos garantiu que está empenhado nas negociações do PCS e que a previsão orçamentária já foi enviada à Secretaria de Orçamento. No entanto, continuaremos atentos para garantir que o PL 6.613 seja finalmente aprovado no Congresso Nacional”, afirma Cledo Vieira, coordenador de plantão.


AUMENTO MÉDIO DE 56%
Os servidores do Judiciário reivindicam aumento médio de 56%, o que significaria uma atualização salarial correspondente ao período entre 2006, quando houve o último reajuste, e 2010. Estudos da equipe econômica do governo estimam em cerca de R$ 7 bilhões o impacto do aumento. O governo Lula entende que o aumento só pode ser concedido no próximo ano por conta da previsão orçamentária. Os servidores, por sua vez, alegam que os salários da categoria estão defasados depois dos reajustes concedidos ao poder Executivo, no ano passado, e dos recentes aumentos aprovados para os servidores do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU).



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