quarta-feira, 7 de julho de 2010

GREVE NA UNB VAI PROSSEGUIR



Ponto do Servidor - Freddy Charlson
Jornal de Brasília - 07/07/2010


A greve mais longa da história da Universidade de Brasília (UnB) continua por tempo indeterminado. Com 113 dias, a paralisação contra o corte da URP foi mantida pela ampla maioria dos servidores técnico-administrativos. Segundo informações da UnB, as áreas mais prejudicadas pelomovimento são a biblioteca, o almoxarifado, o serviço de apoio técnico, e as secretarias acadêmicas. A categoria alega que o fim do movimento depende de uma posição do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido de liminar que assegura o pagamento dos 26,05% para todos os servidores. Com as férias da relatora Carmem Lúcia, o processo volta para o plantão na presidência da corte. A expectativa é de que o documento fique parado por pelo menos mais 30 dias, período de duração do recesso.

POUCOS SE MANIFESTARAM CONTRA
Dos cerca de 150 servidores que participaram da votação na praça Chico Mendes, na terça-feira, apenas cinco levantaram os braços para pedir a suspensão da greve. Outros seis preferiram não votar, segundo informa a UnB. A ampla maioria reafirmou a posição de que o fim do movimento só será debatido após a decisão do STF. "A URP já deixou de ser paga a 585 pessoas. Não há elementos que justifiquem a suspensão da greve", afirmou o servidor Antônio Guedes, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação UnB (Sintfub). Segundo ele, apenas os técnicos receberam a URP de junho, mas a Advocacia-Geral da União já determinou o corte para todos os servidores. Os novatos não recebem os 26,05%.



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