quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SENADO CRIA 10 MIL CARGOS DE UMA VEZ


Jornal do Brasil - 05/08/2010


SENADO APROVA CRIAÇÃO DE 10 MIL CARGOS PARA MPU

Vagas para o Ministério Público serão preenchidas a partir de 2011


A aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do projeto que cria 10.479 cargos e funções nos quadros do Ministério Público da União (MPU), vai trazer um impacto na folha salarial do órgão de R$ 762,8 milhões por ano. As vagas, aprovadas por unanimidade, serão preenchidas a partir de 2011 mas ainda dependem da sanção presidencial. Há menos de dois meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia dito que não concederia novos gastos com o funcionalismo.


Impacto na folha é de R$ 762,8 milhões. Projeto vai à sanção de Lula

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem, em caráter terminativo, o projeto que prevê a criação de 10.479 cargos e funções nos quadros do Ministério Público da União (MPU), que abgrange os ministérios públicos Federal (MPF), do Trabalho (MPT), Militar (MPM) e do Distrito Federal e Territórios (MPFDT). O texto segue direto para a sanção do presidente Luiz Inácio Luoa da Silva, que, há menos de dois meses, afirmou que não concederia novos aumentos de gastos com o funcionalistmo.

Se sancionada, a medida vai impactar a folha salarial do MPU em R$ 762,8 milhões. O projeto foi aprovado por unanimidade, seguindo o voto do relator, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Escalonamento Os novos cargos serão criados de forma escalonada, a partir de 2011, com acréscimos anuais de, no máximo, 25% sobre as contas do MPU.

O projeto prevê que o MPU passe a ter três analistas e cinco técnicos por membro hoje são dois analistas e três técnicos para cada um. A média é inferior a do Judiciário, que tem 24 analistas e 33 técnicos por membro. Ao todo, serão abertas 3.749 posições de analistas e 3.055 de técnicos, além de 3.675 novas vagas de comissionados.

A intenção é fazer com que a estrutura do órgão, que hoje representa 15% do Judiciário, chegue a 25% nos próximos quatro anos. A defasagem é grande, afirma o relator.


Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra