Autor(es): Gustavo Henrique Braga |
Correio Braziliense - 01/09/2010 |
O ministro Paulo Bernardo minimizou o problema dizendo que, após uma série de reajustes concedidos durante o governo Lula, poucas categorias serão contempladas em 2011. “Neste ano, tivemos reajustes aplicados em julho, o que significa só meio ano de impacto. Já em 2011, será para todo o período”, afirmou. Mas o estrago nas contas foi alto durante os 8 anos do governo. A reserva para despesas primárias da União — onde estão os gastos com pessoal e encargos — subiram de R$ 324 bilhões, em 2003, para R$ 913 bilhões em 2011.
Os servidores mais abastados pela previsão de reajustes e planos de carreira serão os do Executivo federal. No total, R$ 929 milhões que poderão ser usados, por exemplo, em subsídios dos policiais rodoviários federais. Para o Judiciário, estão previstos R$ 242 milhões. Mas não há reserva para o aumento de salários de juízes e promotores, categoria que reivindica 56% de correção. (GHB)