sábado, 25 de setembro de 2010

Correios vão contratar sete mil temporários


O Dia 25/09/2010

Admissão faz parte de plano liberado ontem pela Justiça e não altera concurso em andamento


Rio - Sete mil funcionários temporários e pagamento de horas extras para pessoal efetivo até que aprovados em concurso possam assumir seus postos. Os planos dos Correios para evitar o apagão postal soam como música para quem está procurando colocação neste fim de ano. A estatal está promovendo concurso, que sofreu adiamentos e tem provas marcadas para novembro. Serão 6.500 novos efetivos, entre carteiros e atendentes e pessoal interno.


“A previsão é que eles comecem a trabalhar em fevereiro do ano que vem”, afirma o chefe do departamento de Relacionamento Institucional dos Correios, Mário Renato Borges da Silva

Enquanto os concursados não chegam, os Correios vão se virar com pessoal terceirizado. Eles serão admitidos por meio de empresa e vão atuar na coleta de encomendas, atendimento e outras tarefas básicas.

Autorização judicial

Como o serviço será temporário, os contratos terão duração de 90 dias podendo ser renovados. Neste momento há uma licitação em andamento para contratar a empresa responsável pelos novos funcionários. “O serviço terá duração máxima de um ano e os terceirizados começam a operar já em 11 de novembro”, afirma Da Silva.

Os planos foram liberados pela Justiça, que extinguiu ontem a ação popular proposta pela Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) contra o plano de contingência dos Correios. A estatal divulgou nota informando que o juiz da 26ª Vara Federal de São Paulo proferiu sentença que julga extinta a ação popular, sem julgamento de mérito.

Segundo os Correios, “a Justiça entendeu que não existe comprovação de que o plano esteja causando lesão ao patrimônio público”.

A estatal sustenta que o objetivo do plano de contingência, orçado em R$ 426 milhões para o período de um ano, é minimizar eventual desconforto aos clientes quando as atuais agências franqueadas deixarem de operar, em 10 de novembro, em função do impasse em torno da licitação para renovar as franquias da estatal.


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