quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Senado planeja contratar 1,1 mil servidores


Autor(es): Gustavo Hnrique Braga
Correio Braziliense - 30/09/2010


Senado quer chamar 1,1 mil em dois anos

O órgão começa a se preparar para promover nova seleção até o início do ano que vem. Os salários podem ser de até R$ 16,6 mil.
A comissão especial que elabora a proposta de realização de concurso público para o Senado confirmou que está em fase de preparação para o lançamento de nova seleção até o início de 2011. Um dos motivos alegados pelo órgão é que, no último certame, em 2008, vários cargos não foram contemplados, o que gerou uma demanda acumulada por servidores. O número expressivo de pessoas no limiar da aposentadoria também preocupa o órgão. A previsão é contratar profissionais nos níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 8,7 mil a R$ 16,6 mil.

Bruno Dantas, presidente da comissão responsável pela elaboração de concursos do Senado, calcula que cerca de 1,1 mil servidores da casa se aposentarão nos próximos dois anos. A expectativa é oferecer, inicialmente, 250 vagas e preencher as demais com uso do cadastro reserva. Dantas explica ainda que a última seleção deixou de fora alguns cargos, como consultores legislativos, dentistas e engenheiros, por exemplo. Por hora, a equipe trabalha no levantamento dos postos a serem contemplados e deve apresentar o estudo em outubro à Mesa Diretora do Senado.

Nos cursinhos preparatórios, a expectativa é grande. Gabriel Dezen, professor do Vestcon e autor de livros na área de concursos, revela que a procura pelas turmas específicas é alta entre os estudantes. Como o edital ainda não foi publicado, a estratégia é se basear no que foi cobrado na seleção mais recente. As disciplinas mais prováveis de ser cobradas são direito constitucional, direito administrativo, português, informática e regimento interno do Senado.

“É preciso estar atento, contudo, pois há grande possibilidade de mudança em relação à empresa organizadora”, destaca Dezen. A troca de empresa seria motivada, segundo ele, por problemas relacionados ao edital e à formulação das perguntas das provas aplicadas em 2008, cuja organização foi da Fundação Getulio Vargas (FGV).


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