Autor(es): » Tiago Pariz » Luciano Pires |
Correio Braziliense - 09/02/2011 |
O valor do corte no Orçamento foi fechado por Dilma ontem, em reunião com Guido Mantega e o secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. Além do corte nas emendas individuais, a redução de R$ 40 bilhões no Orçamento será alcançada com uma tesourada de cerca de R$ 11 bilhões em emendas de comissão e de bancadas, pouco mais de R$ 10 bilhões do que já foi economizado com o decreto que limitou em 5,5% o teto para o custeio da máquina em janeiro. Diárias e economia com passagens chegarão perto de R$ 1 bilhão. O restante virá do atraso no cronograma de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no adiamento na realização de concursos públicos e na convocação de quem já passou nas seleções.
O Palácio do Planalto pediu que o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentasse apenas as contratações consideradas essenciais de professores e técnicos para as universidades federais. O objetivo é postergar ao máximo a efetivação de novos servidores. A pasta é o carro-chefe das contratações de servidores para este ano. Na proposta orçamentária apresentada pelo governo, está prevista a chegada de novos 34.928 servidores, incluindo os Três Poderes e o Ministério Público