Autor(es): Cristiano Bonfanti |
| Correio Braziliense - 26/04/2011 |
Institutos profissionalizantes escapam dos cortes doMinistério do Planejamento, que autoriza abertura de 4.683 vagas
O governo federal começou a abrir exceções para a abertura de concursos públicos e a nomeação de aprovados. O Ministério do Planejamento autorizou ontem a realização de seleções para preencher 4.683 vagas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia de todo o Brasil. Dessas, 2.867 são para o cargo de professor da carreira de educação básica, técnica e tecnológica e 1.816 para a de servidor técnico-administrativo. Diante da carência de profissionais nessas instituições, elas escaparam da suspensão de processos seletivos e convocações anunciada pelo governo federal em fevereiro, na ocasião do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União.
O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Cláudio Ricardo Gomes de Lima, explicou que a autorização viabiliza a continuidade do projeto de expansão da rede de ensino profissionalizante, iniciado em 2002. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no Brasil. Nos oito anos da gestão Lula, foram entregues 214 unidades.
A presidente Dilma Rousseff quer construir mais 100 escolas e concluir outras 81 iniciadas no governo passado. Para isso, o
Ministério da Educação trabalha na elaboração de uma proposta que deve ser encaminhada ao Congresso até junho. “Isso vai permitir a consolidação da expansão de toda a rede. Hoje, mesmo com as vagas autorizadas, ainda sofremos com a carência de profissionais”, disse Lima. Segundo ele, o governo analisa também a necessidade de contratação de professores substitutos.
Calendário
Do total de vagas autorizadas, 1.559 devem começar a ser preenchidas ainda neste mês. Para isso, as instituições de ensino que têm concursos públicos em andamento poderão nomear os aprovados imediatamente. A partir de julho, será iniciado o provimento dos demais 3.124 cargos. “Pelos nossos cálculos, a primeira leva de convocações deverá ser feita a partir das seleções já realizadas. Para julho, os institutos deverão publicar outros editais”, disse o presidente.
Na opinião dele, a autorização das vagas é estratégica para os planos do governo de impulsionar o desenvolvimento do país, principalmente diante do quadro de falta de mão de obra. “Hoje, temos carência de profissionais qualificados. Qualquer processo de crescimento econômico que se pretenda sustentado não pode prescindir da capacitação de pessoas. E é justamente para isso que estamos ampliando a rede.”
O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Cláudio Ricardo Gomes de Lima, explicou que a autorização viabiliza a continuidade do projeto de expansão da rede de ensino profissionalizante, iniciado em 2002. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no Brasil. Nos oito anos da gestão Lula, foram entregues 214 unidades.
A presidente Dilma Rousseff quer construir mais 100 escolas e concluir outras 81 iniciadas no governo passado. Para isso, o
Ministério da Educação trabalha na elaboração de uma proposta que deve ser encaminhada ao Congresso até junho. “Isso vai permitir a consolidação da expansão de toda a rede. Hoje, mesmo com as vagas autorizadas, ainda sofremos com a carência de profissionais”, disse Lima. Segundo ele, o governo analisa também a necessidade de contratação de professores substitutos.
Calendário
Do total de vagas autorizadas, 1.559 devem começar a ser preenchidas ainda neste mês. Para isso, as instituições de ensino que têm concursos públicos em andamento poderão nomear os aprovados imediatamente. A partir de julho, será iniciado o provimento dos demais 3.124 cargos. “Pelos nossos cálculos, a primeira leva de convocações deverá ser feita a partir das seleções já realizadas. Para julho, os institutos deverão publicar outros editais”, disse o presidente.
Na opinião dele, a autorização das vagas é estratégica para os planos do governo de impulsionar o desenvolvimento do país, principalmente diante do quadro de falta de mão de obra. “Hoje, temos carência de profissionais qualificados. Qualquer processo de crescimento econômico que se pretenda sustentado não pode prescindir da capacitação de pessoas. E é justamente para isso que estamos ampliando a rede.”