quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AGU a favor de expediente sem intervalo




Correio Braziliense    -    07/09/2011




A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu, ontem, no Supremo Tribunal Federal (STP), a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de padronizar o expediente de oito horas para o atendimento ao público nas varas e tribunais do Poder Judiciário. A medida da CNJ foi emitida, em março deste ano, após pedido de providências apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Mato Grosso do Sul. A deliberação, que modifica a Resolução n° 88, de 8 de setembro de 2009, determina que o expediente para atendimento ao público deve ser de segunda a sexta, feira, no mínimo, das 9 às 18h.
Polêmica
Apesar de estar sem data definida para ser julgada no STF, a resolução tem causado polêmica entre entidades de servidores do Judiciário e juízes. Recentemente, em ação direta de inconstitucionalidade (Adin), a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) questionou a norma no STF. Segundo a entidade, cabe à presidente Dilma Rousseff enviar ao Congresso Nacional uma lei modificando a carga horária.
O artigo de manifestação da AGU afirma que a decisão da CNJ foi editada com base na competência do órgão. Consta do documento que é de responsabilidade do conselho controlar a atividade administrativa e financeira do Judiciário, além do posicionamento ético-disciplinar dos servidores. De acordo com a assessoria de imprensa da AGU, a defesa da resolução da CNJ faz parte das funções da instituição.



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