terça-feira, 20 de setembro de 2011

Plenário pode votar hoje projeto sobre administração de hospitais universitários



Agência Câmara de Notícias    -    20/09/2011




Votação está prevista para a noite desta terça-feira, após a comissão geral sobre a Emenda 29.

O Plenário pode votar hoje o Projeto de Lei 1749/11, do Poder Executivo, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para administrar hospitais universitários federais. Um dos objetivos da nova empresa é resolver problemas na contratação de trabalhadores para esses hospitais. Atualmente, os contratos costumam ser são firmados por intermédio das fundações de apoio das universidades, com bases legais frágeis.

O projeto tramita em regime de urgência constitucional e tranca a pauta, inclusive de eventuais sessões extraordinárias. O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou que a proposta será votada na noite desta terça-feira, após a comissão geral sobre a Emenda 29, prevista para as 16 horas.

Marco Maia afirmou que a polêmica em torno do projeto que cria a empresa não vai impedir a sua votação em Plenário. Na semana passada, a proposta não foi votada na comissão especial por causa de protestos de servidores dos hospitais universitários. Há temor de que a criação da empresa resulte em terceirização dos serviços prestados pelos hospitais.

O relator do projeto, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), apresentou substitutivo que exclui a possibilidade de a Ebserh ser constituída como sociedade anônima. “Vamos garantir que o controle total seja da União, e o patrimônio, 100% público.”

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou, no entanto, que o temor de uma privatização se justifica. “Na verdade, é uma empresa pública na sua natureza formal, mas as subsidiárias são privadas. Então, essa natureza híbrida mudará substancialmente e isso poderá acarretar uma priorização de convênios, de relações privadas.”

O governo já havia enviado ao Congresso medida provisória com o objetivo de criar a Ebserh (MP 520/10), que foi aprovada pela Câmara em maio deste ano, mas perdeu a validade quando estava em análise no Senado, em junho.



Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra