quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fundo de pensão para servidores federais terá até 640 mil participantes



Agência Brasil     -     02/11/2011





Brasília – O fundo de pensão para servidores públicos federais, em discussão no Congresso, terá 640 mil participantes quando estiver em funcionamento pleno, informou hoje (1º) o Ministério da Fazenda. Segundo a equipe econômica, esse número será alcançado quando o quadro do serviço público for completamente renovado, o que levará décadas.

De acordo com a Fazenda, não é possível prever o ano em que o fundo de pensão atingirá a capacidade máxima. Isso porque a adesão depende do ritmo de ingresso de novos servidores no serviço público federal. A adesão à previdência complementar será obrigatória para quem ingressar no serviço público a partir da promulgação da lei que cria o Fundo de Pensão dos Servidores Públicos Federais (Funpresp).

Os servidores em atividade ou os novos funcionários que assumirem o cargo antes da publicação da lei permanecerão no regime atual, que prevê o pagamento da aposentadoria integral (igual ao salário da ativa), mas terão a opção de ingressar no futuro regime.

Pela proposta do governo, o fundo será criado até 240 dias (oito meses) depois da entrada em vigor da nova previdência. Nesse período, o governo fará os atos legais, como registro em cartório, para a criação do Funpresp. Enquanto esse processo não for concluído, os servidores empossados não terão direito a aposentadoria integral, mas também não poderão começar a contribuir com a previdência complementar.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a transição para o novo modelo custará até 0,45% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse custo máximo, quando os servidores antigos ainda estiverem recebendo a aposentadoria integral e o fundo de pensão ainda estiver em consolidação, deverá ser atingido em 2040, segundo a equipe econômica.

Aprovado na Comissão de Trabalho, o projeto que cria o fundo de pensão para os servidores públicos tramita há quatro anos na Câmara dos Deputados. Por causa do pedido de urgência da presidenta Dilma Rousseff, o plenário da Casa tem até o dia 18 para votar a proposta. Caso contrário, a pauta da Câmara será trancada.



Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra