Sítio do Servidor Público -
21/11/2011
Brasília – A experiência dos últimos anos na implementação
da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP) evidenciou três
desafios políticos e operacionais que os gestores de recursos humanos do
governo federal terão de enfrentar nos próximos anos.
Esse foi um dos diagnósticos a que se chegou ao final dos
três dias de realização do 2º Encontro de Desenvolvimento de Pessoas, encerrado
na última sexta-feira, no Parlamundi, em Brasília.
Durante esse período, cerca de 120 pessoas, entre gerentes
de Recursos Humanos dos órgãos e entidades públicas federais, especialistas em
gestão e pesquisadores apresentaram e debateram o tema em vários painéis e em
24 oficinas de trabalho conduzidas por professores de universidades federais
brasileiras (UFRGS, UFBA, UnB, UFPA) e da Escola Nacional de Administração
Pública – Enap.
Também participaram o secretário de Recursos Humanos do
Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira; a secretária de Gestão,
Ana Lúcia Amorim; a secretária-adjunta Catarina Moreira; o diretor de
Modernização Institucional, Alexandre Kalil; e o presidente da Enap, Paulo
Carvalho.
A coordenadora do Encontro, Maria Júlia Pantoja, lista desta
forma os desafios que estão pela frente: “Precisamos definir estratégias que
assegurem maior envolvimento da alta administração com a implementação da PNDP;
promover maior articulação entre os referenciais do PPA, as demandas
apresentadas pela Câmara de Gestão de Políticas Públicas e os processos de
Desenvolvimento Profissional; e implementar – com base em um conjunto de
indicadores que possibilitem gerar informações seguras – a atuação estratégica
da área de gestão de pessoas para aplicação do modelo da Capacitação por
Competências”, explica ela.
Esse modelo citado por ela está previsto no Decreto 5.707,
que instituiu há cinco anos a PNDP e fixou as diretrizes para o desenvolvimento
de pessoal na administração federal.
PARCERIAS
Durante do 2º Encontro de Desenvolvimento de Pessoas, foi
também firmado acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Planejamento
e a Universidade de Brasília (UnB) para pesquisas na área de Gestão de Pessoas.
“A idéia é aproveitar a especialização técnica da (UnB) e o
amplo espaço de pesquisa ainda pouco explorado no âmbito da administração
pública”, diz Maria Júlia Pantoja.
Outro destaque do seminário, segundo a coordenadora, foi o
compartilhamento de experiências bem-sucedidas na implementação da PNDP, por
diferentes instituições públicas, como o Banco Central, a Agência Nacional de
Saúde, o INSS, Inmetro, entre outras.
“Esse intercâmbio contribui tanto para a integração entre os
órgãos quanto para a disseminação de metodologias na aplicação do modelo de
gestão da capacitação por competências”, enfatiza a coordenadora.