terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Campanha Salarial Unificada dos servidores federais



Portal Vermelho     -     28/02/2012





A campanha faz parte do calendário de atividades que serão realizadas em todos os estados entre os dias 12 a 16 de março

Com a bandeira de luta “Servidor Valorizado é igual a Serviço Público de Qualidade”, as 20 entidades nacionais que representam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário pretendem mobilizar os trabalhadores do setor em todo o país. A partir do lançamento da Campanha, ocorrido dia 15/02, os trabalhadores estão pressionando o governo para a abertura de um debate que viabilize as negociações em torno das melhorias e investimentos urgentes para a categoria e para os serviços públicos voltados à população.

Para o presidente da ADUFPI, Mário Ângelo, “Além da crise financeira (argumento que o governo utiliza a todo o momento para não aumentar os salários), teremos pela frente um período de eleições municipais, quando o diálogo com o Congresso se torna muito mais difícil”, lembrou.

A campanha faz parte do calendário de atividades que serão realizadas em todos os estados entre os dias 12 a 16 de março. A jornada de mobilização culmina com uma grande marcha a Brasília no dia 28 de março.

Também neste período, os professores das Instituições Federais de Ensino deverão cobrar do governo, além da negociação da campanha salarial em conjunto com as demais categorias dos servidores federais, a conclusão da negociação em torno da reestruturação da carreira docente, iniciada em 2011 e com prazo para ser concluída até 30 de março.

Os docentes aprovaram, durante o 31º Congresso do ANDES-SN, realizado no mês de janeiro em Manaus (AM), intensificar a mobilização e as ações para conquistar a reestruturação da carreira docente. Dentro dessa perspectiva, A ADUFPI recepcionará os docentes no início do primeiro semestre letivo deste ano com materiais específicos a respeito da proposta de Carreira do Professor Federal e conclamandos à luta para conquistá-la.

A campanha também serve como resistência a um projeto do governo (PL 1992/02) que extingue a aposentadoria integral de futuros servidores, fixa para a categoria um benefício previdenciário máximo igual (R$ 3,8 mil) ao dos trabalhadores que recebem pelo INSS e cria um fundo de pensão complementar para quem quiser ganhar mais.

Segundo as entidades que representam servidores, o projeto vai tornar a carreira menos atraente, e isso vai prejudicar a qualidade dos serviços públicos.



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