terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Votação de previdência complementar do servidor fica para o dia 28



Agência Câmara de Notícias     -    14/02/2012





Os líderes partidários chegaram a um acordo, ao final da reunião nesta terça-feira, para a votação do projeto que cria o fundo de previdência complementar do servidor público (Funpresp - PL 1992/07) nos dias 28 e 29 de fevereiro.

Esse calendário de votações tinha sido proposto pelo PSDB na semana passada, mas o governo insistiu em tentar analisar o texto antes do carnaval. O impasse entre partidos, no entanto, inviabilizou a votação do projeto. “Foi uma semana perdida por intransigência do governo”, disse o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), referindo-se à semana passada, em que a sessão foi encerrada sem votação por conta do impasse.

Ele disse que o partido não vai atrapalhar a votação do fundo de previdência, mas quer discutir questões técnicas na análise dos destaques. “Não vamos cometer a incoerência que o PT cometeu no passado em votar contra projetos estruturadores do País, vamos ser coerentes com a nossa história”, emendou.

Já o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), responsabilizou o presidente da Câmara, Marco Maia, pela não votação do Funpresp na semana passada. Ele disse que concordou com o adiamento da votação porque o governo poderia enfrentar problemas de quórum ao tentar votar o texto nesta semana. “Na semana passada, eu queria votar o Funpresp, achava que tínhamos condição, tínhamos número suficiente, mas o presidente entendeu que seria melhor votar depois para não abrir os trabalhos com uma polarização entre governo e oposição”, explicou.

Obstrução
O Dem, no entanto, manteve a obstrução à proposta, já anunciada na semana passada. “O Democratas vai utilizar o Regimento da Casa para retardar a votação do Funpresp”, disse o líder do partido, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

Além da obstrução do DEM, o governo ainda vai ter de lidar com o voto contrário do PDT, mas o líder do PT, Jilmar Tatto (SP), está otimista quanto à aprovação da proposta. “Até o dia 28 tem muito o que conversar”, disse.



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