sexta-feira, 16 de março de 2012

Garibaldi demonstra confiança na aprovação do Funpresp



Tribuna do Norte     -     16/03/2012





O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, disse acreditar que o Senado aprovará ainda no primeiro semestre desse ano o projeto que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). Durante o programa "Bom Dia, Ministro", transmitido na manhã de ontem ao vivo para todo o Brasil em cadeia de rádio comandada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Garibaldi também falou de temas como a ampliação da rede de agências da Previdência, do combate a fraudes e da sala de monitoramento.

Respondendo ao repórter Patrick Santos, da Rádio Jovem Pan, Garibaldi Alves destacou que o modelo de previdência complementar que o governo está tentando implementar é uma ação voltada para o futuro do país.  "A criação da Funpresp é uma política de Estado, nós estamos contribuindo para que o Brasil não sofra o que vem acontecendo nos países europeus, onde os benefícios estão sendo restringidos e os salários estão sendo cortados", explicou o ministro da Previdência Social.

O secretário de Políticas de Previdência Complementar, Jaime Mariz - que também participou do programa "Bom Dia, Ministro" - explicou para Ana Rodrigues, da Rádio Tupi, do Rio, o mecanismo de funcionamento da Funpresp. O servidor público federal que receber salário maior que o teto de R$ 3.916,20 poderá aplicar em um fundo de pensão para complementar sua aposentadoria. A União contribuirá, paritariamente com o servidor, até 8,5% do que exceder o teto. Durante o programa, o ministro Garibaldi Alves esclareceu mais de uma vez que as alterações não atingirão os atuais funcionários públicos.

O assunto combate às fraudes na Previdência foi levado ao programa pelo repórter Rogério Costa, da Rádio Gazeta, de Maceió. Ele indagou se o governo está conseguindo recuperar os recursos desviados. 

Garibaldi Alves informou que as fraudes estão sendo combatidas por meio de uma força-tarefa que envolve profissionais da Polícia Federal e do INSS. Na medida em que as irregularidades são identificadas, elas são coibidas e o desvio do recurso estanca. Porém, o ministro explicou que existe a necessidade de criação de alternativas que possibilitem a recuperação de todo o dinheiro desviado, o que não vem ocorrendo atualmente.



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