Correio Braziliense - 09/03/2012
Mesmo antes de a competência judiciária da Polícia do Senado
ser questionada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o exagero na
atuação dos agentes chamou a atenção da sociedade. Em novembro, um estudante
foi atingido por uma pistola de choque após uma manifestação no corredor das
comissões e ficou desacordado por alguns segundos.
Além do aparato de repressão, o Senado também equipa sua
polícia com o que existe de mais moderno em dispositivos de inteligência. O
Correio mostrou que a Casa aprovou projeto de compra de maletas rastreadoras de
grampos e outros equipamentos destinados à contraespionagem. Ato da
primeira-secretaria da Casa concedeu aos policiais legislativos, até mesmo, o
direito de monitorar e-mails. O ato foi revogado após reportagem do Correio.