Agência Câmara de Notícias -
05/06/2012
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família,
deputado Mandeta (DEM-MS), afirmou que integrantes da comissão são contrários
ao texto da MP 568/12, que aumenta os salários de 937 mil servidores federais a
partir de 1º de julho. "Não dá para salvar nada da proposta. Vamos propor
que seja suprimida e comece do zero", disse, em audiência pública iniciada
há pouco no auditório Nereu Ramos.
Segundo o presidente da Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público, deputado Sebastião Bala Rocha, a comissão foi
surpreendida pela MP, já que existe um projeto de lei sobre o mesmo tema em
discussão na Câmara (PL 2203/11). "Também fomos surpreendidos por algumas
maldades no texto, em especial a redução de salário de algumas categorias,
proibida pela Constituição", afirmou.
O presidente interino da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), também prometeu empenho na defesa
da rejeição da MP. "Essa MP comete um crime. Retirou quase metade do
salário de muitos que estão aqui", destacou.
As três comissões realizam audiência pública neste momento,
junto com a comissão mista criada para analisar a MP. Representantes das
categorias afetadas pela proposta lotam o auditório.
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