terça-feira, 26 de junho de 2012

Judiciário e MP param



Gustavo Henrique Braga
Correio  Braziliense     -     26/06/2012




Os servidores do Judiciário e do Ministério Público da União (MPU) no Distrito Federal prometem cruzar os braços por 48 horas a partir de hoje. Eles cobram a aprovação do Projeto de Lei Nº 6613/2009, que trata do novo plano de cargos e salários da categoria. Por todo o país, também ocorrem greves do Judiciário conforme aprovado pelas assembleias locais.

 Em São Paulo, por exemplo, a opção dos trabalhadores foi por interromper as atividades por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira. Além disso, a categoria aprovou uma greve nacional para 4 e 5 de julho, com foco na Justiça Eleitoral, o que deve atrapalhar o registro dos candidatos nas eleições municipais.

“Há pressões fortes por parte do governo para que o PL continue a ser barrado no Congresso. Esse cenário só vai mudar a partir da mobilização intensa nos próximos dias”, afirmou Cledo Vieira, coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe). Na última sexta-feira, os sindicalistas se reuniram com o presidente do Supremo Tribunal Federal (SFT), ministro Ayres Britto. Na ocasião, o ministro se comprometeu a levar as reivindicações aos líderes de bancadas no Congresso, a fim de apressar a aprovação do projeto

Executivo
Os servidores do Executivo também farão protesto hoje. O ato está marcado para as 15h, em frente ao Ministério do Planejamento. Eles querem pressionar o governo a apresentar uma proposta de reajuste. Até o momento, oito ministérios já aderiram à greve geral convocada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).


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