Agência Câmara de Notícias - 05/06/2012
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) chamou de armadilha do
governo a afirmação de que a MP 568/12 não pode ser descartada porque beneficia
algumas categorias. Ele defendeu a rejeição da proposta que, segundo ele, está
repleta de inconstitucionalidades. "A intenção é o sucateamento da saúde
publica", afirmou Caiado, em audiência pública na Câmara que discutiu a
MP.
A principal crítica em relação à MP 568 é a alteração da
carga horária dos médicos que trabalham em hospitais públicos federais, de 20
para 40 horas semanais. Segundo a categoria, isso representaria diminuição de
50% do salário.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde,
deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou que vai negociar com os líderes
para que os profissionais não tenham perdas.
A audiência foi encerrada há pouco. O evento foi promovido
pela comissão mista criada para analisar a MP, em conjunto com as comissões de
Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.