terça-feira, 5 de junho de 2012

Servidores federais marcham por melhores salários; greve dos professores completa 20 dias



Rede Brasil Atual     -    05/06/2012




São Paulo – Servidores públicos federais realizaram marcha unificada, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã de hoje (5), por melhores salários e condições de trabalho. Às 15h, eles farão assembleia e devem aprovar greve geral a partir das próxima segunda-feira (11).

Em greve desde 17 de maio, os professores federais, coordenados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) organizaram caravanas de todo o país para a manifestação. Na última sexta-feira (1º), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores participou da oitava reunião do ano com representantes do Ministério do Planejamento, mas não houve avanços na negociação.

Dirigentes das 32 entidades de servidores que compõem o fórum propuseram flexibilização do índice de reajuste reivindicado, mas o governo ainda não se manifestou a respeito da proposta.

Reivindicações
Os servidores federais reivindicam reajuste de 22,08% (referente à inflação e variação do PIB desde 2010), em conjunto com uma política salarial permanente , com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações. Os servidores pedem ainda a implementação da negociação coletiva no setor público, com definição de data-base e o cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos.

Os trabalhadores também protestam contra a precarização das condições de trabalho e ataques aos direitos básicos. As entidades sindicais que representam o setor avaliam que a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) privatiza a previdência.

Negociação
A expectativa do Comando Nacional de Greve do Andes é intensificar as ações de mobilização para pressionar o governo a abrir negociação  com a categoria.  "Queremos o agendamento de reuniões com interlocutores credenciados, com urgência, para buscarmos uma solução positiva ao impasse estabelecido", afirma Luiz Henrique Schuch, primeiro vice-presidente da entidade da entidade.

Desde a deflagração da paralisação nacional, docentes de 49 instituições já suspenderam as atividades.


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