ALESSANDRA HORTO
O DIA - 08/08/2012
Rio - Começou pelo
IBGE o corte de ponto dos servidores grevistas, após decisão do presidente do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, que suspendeu
decisão da Justiça que impedia a União de descontar os dias parados de
servidores federais. O instituto informou à Coluna que segue as orientações do
Ministério do Planejamento, que expediu em julho orientação a todos os
gestores de Recursos Humanos do governo
federal de efetuar o desconto dos dias não trabalhados pelos grevistas.
Também um dia após a sentença do STJ, o Ministério da
Educação encaminhou circular aos reitores das universidades e institutos
federais. No documento cobra dos conselhos superiores destas instituições um
cronograma para a reposição das aulas e das atividades interrompidas por conta
da greve dos professores, respeitando a autonomia universitária. O ministério
informou, em nota, que o texto foi assinado pelos secretários da Educação
Superior e da Educação Profissional e Tecnológica e completou que está
explicitado no documento que o MEC vai fiscalizar diretamente a reposição.
A UniRio informou que ainda não recebeu a circular. Já a
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro não tem posicionamento sobre o
tema. Procurada pela Coluna, a UFRJ não retornou os contatos até o fim do
fechamento. Já na Universidade Federal Fluminense (UFF), nenhum responsável foi
encontrado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) explicou que não avalia o
corte de ponto dos servidores em greve porque o processo de negociação está em
aberto. Representantes da presidência da Fiocruz se reúnem hoje com integrantes
do Ministério do Planejamento, em Brasília. A categoria protestou ontem na
passarela seis da Avenida Brasil.