Jornal de Brasília
- 13/08/2012
O reitor José Geraldo de Sousa Junior definiu como excessiva
a medida anunciada pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, de que os
reitores das universidades federais que não informarem os nomes de professores
e funcionários em greve serão responsabilizados por improbidade administrativa.
A paralisação nas instituições de Ensino Superior já dura quase três meses.
O
argumento do advogado-geral é que a improbidade estaria acontecendo “porque o
desconto é um dever do administrador”. Para José Geraldo, a improbidade só
poderia ser questionada se a Justiça tivesse definido a situação da greve.
“Somente com a questão judicializada, poderia se definir aquilo que é essencial
preservar. A definição é o parâmetro para se verificar o que está sendo
cumprido ou não pelos reitores”, diz.