Correio Braziliense - 19/10/2012
Apesar de sancionado pela presidente Dilma Rousseff no
início do ano, o Fundo de Pensão dos Servidores Públicos (Funpresp) pode não
entrar em operação em fevereiro próximo, como deseja o governo.
Os regulamentos
ainda precisam ser aprovados pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc) e pairam dúvidas sobre a composição da diretoria e dos
conselhos.
Ontem, no VI Encontro Nacional de Advogados Públicos (Enafe),
Roberto Eiras Messina, da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (Abrapp), observou que o custo de aposentadorias pode voltar a
cair no colo do governo caso um servidor ultrapasse o tempo de vida simulado no
cálculo atuarial. "Se faltar dinheiro, a União vai complementar.
O
servidor não pode ser prejudicado", disse. Para Sergio Taniguchi, diretor
de Fiscalização da Previc, não haverá necessidade de mais recursos. Ele disse
ainda que a fiscalização será rigorosa.