Lauro Jardim
Veja - Radar on-line
- 03/10/2012
Na sessão de ontem do CNJ o corregedor Francisco Falcão
pediu vista nos procedimentos que tratavam da flexibilização do nepotismo no
Judiciário.
Não fosse isso, o afrouxamento da norma teria grande chance
de se tornar a posição vitoriosa no colegiado.
Já votaram pela flexibilização Tourinho Neto, Neves Amorim,
Ney José de Freitas e o ex-presidente do colegiado – que mantém computado seu
voto no caso – Cezar Peluso.
Silvio Luís Ferreira da Rocha e Carlos Alberto Reis de
Paula, por sua vez, entendem que casos já julgados pelo CNJ, que flexibilizaram
a norma, não devem ser alterados. Permitem, na prática, que alguns servidores
sigam nos seus cargos.
Realmente contra a flexibilização foram os votos do relator
Jorge Hélio e de Jefferson Kravchychyn.
Quem ainda não votou, mas está no grupo contra a
flexibilização, são os conselheiros Bruno Dantas, Gilberto Valente Martins e o
próprio Falcão.
A dúvida – e o perigo – reside nos votos de Wellington
Saraiva, Emmanoel Campelo, Vasi Werner e José Lúcio Munhoz.