terça-feira, 19 de março de 2013

MPOG defende atribuições, carreira e valorização dos servidores


BSPF     -      19/03/2013




A secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEGEP/MPOG), Ana Lúcia Amorim de Brito disse durante a 1ª Jornada Internacional da Gestão Pública que as estruturas das carreiras atualmente não proporcionam perspectiva de crescimento coerente com o período de vida funcional dos servidores.

Para ela é preciso  alongar o tempo de encarreiramento e consequente aumento da amplitude remuneratória; redefinir os critérios de promoção, com clareza de atribuições por classe e estruturação de pirâmide para encarreiramento; e valorizar as funções técnicas específicas para posições de trabalho diferenciadas, vinculadas ao efetivo exercício da atividade.


A secretária disse que está em curso no Planejamento um novo desenho formulado para um forte investimento em profissionais de alta qualificação, não somente para as atividades estratégicas de Estado como também para a rotina de trabalho das áreas administrativas. “O governo federal já trabalha neste novo cenário que tem como principal desafio mover a força de trabalho em direção à busca de resultados para os cidadãos”, adiantou.

A secretária de Gestão Pública também ressaltou que é necessário a criação de um modelo de gestão de desempenho capaz de reconhecer e valorizar o real desempenho do indivíduo, das equipes e das instituições. Segundo ela, deveriam ser implementados os seguintes mecanismos para manter os servidores estimulados e produtivos:

- Gestão do desempenho individual com vistas à progressão e promoção na carreira, vinculada à gestão das competências;

- Políticas de reconhecimento e valorização atreladas ao desempenho institucional (prêmios por cumprimento de metas, bônus, etc);

- Política nacional de desenvolvimento de pessoas no setor público com programas estruturantes.

Ana Lúcia ainda afirmou que o Executivo tem contratado em média 21 mil servidores por ano, mas a percepção de todos os órgãos é que há defasagem nos quadros. Ela citou as tendências para os próximos anos:

- Investimento na simplificação, automação e agregação de inteligência tecnológica aos processos de trabalho; segmentação do trabalho, de forma a alocar os profissionais altamente especializados em atividades que somente eles podem fazer;

- Investimento em profissionais altamente especializados para desempenho de atividades estratégicas para o Estado.

- As áreas administrativas necessitam cada vez mais de perfis altamente qualificados e menos de suporte e operacionais.

- Investimento em profissionais de gestão.

O painel também teve a presença do secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público, Sérgio Mendonça, da secretária geral do Departamento Administrativo da Função Pública da Colômbia, Sylvia Puentes, e da presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

Fonte: Agência Fenapef e Sindireceita


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