Agência Senado - 06/05/2013
Quase dez anos após o assassinato de três fiscais do
Ministério do Trabalho e de um motorista em Unaí (MG), nenhum dos acusados pelo
crime foi a julgamento. A demora da Justiça foi lembrada, na manhã desta
segunda-feira (6), na abertura da audiência pública da Subcomissão Permanente
para Enfrentamento do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas e Combate ao
Trabalho Escravo. Depois da exibição de um vídeo com reportagem sobre o crime,
a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Ana Rita (PT-ES) cobrou
ação do Judiciário:
- Até hoje os assassinos e os mandantes não foram julgados.
O primeiro julgamento só deve acontecer em agosto. A gente espera que a justiça
seja feita - afirmou a senadora.
Conhecido como "Chacina de Unaí", o crime ocorreu
em 28 de janeiro de 2004, na zona rural do município, onde três auditores
fiscais do trabalho e o motorista deles faziam vistoria e fiscalização em
fazendas da região. Eles foram vítimas de uma emboscada e morreram com tiros na
cabeça.
Depois de investigar o crime, a Polícia Federal indiciou
como mandantes os irmãos Antério e Norberto Mânica. Apontado como um dos
executores, Rogério Alan Rocha Rios, que está preso provisoriamente, deve ir a
júri popular em agosto.
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