Lauro Jardim
Radar on-line
- 22/05/2013
Se o governo imaginava que teria problemas com os
peemedebistas Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves à frente do Congresso,
ontem a bomba partiu do companheiro André Vargas, que ocupa a presidência da
Câmara enquanto Henrique Alves estiver nos EUA.
A decisão de Vargas colocar em pauta PEC 111 (determina o
enquadramento de servidores dos ex-territórios Amapá e Roraima e gera gastos
para o governo) revoltou o Palácio do Planalto. A proposta ainda estava sendo
discutida com o Executivo, mas Vargas preferiu ignorar esse detalhe e
surpreender Ideli Salvatti, Miriam Belchior e companhia.
Por sorte e falta de quórum, o projeto não foi aprovado. No
primeiro dia como presidente em exercício da Câmara, Vargas já indicou que dará
bem mais trabalho do que o Planalto esperava.
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