Contas Abertas
- 13/08/2014
As atividades de fiscalização da Controladoria-Geral da
União (CGU) estão comprometidas pela falta de pessoal. Segundo a CGU, das 5 mil
vagas autorizadas para cargos efetivos e temporários, apenas 2,3 mil estão
ocupados. O número representa menos da metade do quadro. Ao todo, a Presidência
da República possui 8.096 posições vagas. As funções nessa situação na CGU
representam um terço do total (2,7 mil). O contingenciamento também tem
prejudicado as atividades da entidade. O número de cargos ocupados inclui 126
servidores em exercício nos órgãos setoriais do sistema de controle, ou seja,
nas Cisets da PR, Defesa e MRE, além de 128 cedidos para ocupar funções de
assessor de Controle Interno dos ministérios, chefias de auditorias internas de
autarquias, fundações e empresas estatais, entre outras.
O relatório de gestão da CGU de 2013 apontou a escassez de
pessoal como uma das maiores dificuldades dos setores. Em 2013, a Diretoria de
Sistemas e Informação (DSI), por exemplo, precisou selecionar estratégias para
diminuir os riscos e danos para alcançar os objetivos propostos diante do
cenário. A Diretoria de Pesquisas e Informações Estratégicas (DIE) do órgão,
que trabalha na coleta de dados que permitam produzir informações estratégicas
e antecipar, em situações críticas, o encaminhamento preventivo de soluções e o
apoio à tomada de decisão, também apontou a falta de pessoal como principal
problema para atingir as metas em 2013. “No segundo semestre de 2013, as
principais dificuldades enfrentadas pela DIE decorreram de fatores como
escassez de pessoal e...
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