terça-feira, 23 de setembro de 2014

Peritos oficiais são contra a paralisação de papiloscopistas


Jornal de Brasília     -     23/09/2014




Depois de os papiloscopistas anunciarem paralisação para pressionar a presidente Dilma Rousseff a sancionar o Projeto de Lei Complementar 78/2014, os peritos oficiais se apressaram em dizer que não aderiram, nem aderirão, ao pleito. O motivo: eles são contra a reivindicação da categoria, que quer ser classificada como “perito”.

Contra a lei

Os oficiais argumentam que, para ser perito oficial, é preciso ser aprovado em concurso público de nível superior. E os papiloscopistas têm apenas o nível médio. Segundo a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), entidade de classe que representa os peritos oficiais, isso vai contra a Constituição e até à lei do servidor público, a 8112/90.

Sem risco

A ABC garante que a paralisação não colocará em risco qualquer atividade pericial desenvolvida pelos mais de 10 mil peritos oficiais em todo o País.

“Não é perícia”

Os papiloscopistas são profissionais responsáveis pela identificação civil, identificação criminal, atestados de antecedentes e emissão de carteiras de identidade, “desempenhando com excelência tais atividades, entretanto, isso não é perícia”, como explica Bruno Telles, presidente da ABC.

Criminais e legistas

A perícia criminal reúne diversas áreas com atividades específicas. Quem desenvolve tais funções são os peritos oficiais, que compreendem os peritos criminais, os médico-legistas e os odontolegistas.


Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra