terça-feira, 21 de julho de 2015

Servidores do Judiciário fazem manifestação em frente ao Palácio do Planalto


Agência Brasil     21/07/2015




Servidores do Judiciário começaram a se reunir em frente ao Palácio do Planalto por volta das 10h. Assim como têm feito em várias manifestações, houve buzinaço e os funcionários usaram cornetas para reivindicar à presidenta Dilma Rousseff a sanção do projeto de lei que reajusta o salário da categoria entre 53% e 78,56%, dependendo da classe e do padrão do servidor. A presidenta tem até o final do dia de hoje (21) para decidir a questão.

A Polícia Militar fez um cordão de isolamento, para impedir que os servidores ocupem a pista em frente ao Palácio do Planalto. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe), está previsto um ato, a partir das 15h, na Praça dos Três Poderes, seguido de uma vigília que deve durar até a manhã de quarta-feira (22). Os servidores, em greve desde o dia 9 de junho, têm feito várias manifestações em prol do reajuste, mesmo antes da votação no Congresso.

Autoridades do governo já sinalizaram que o reajuste deve ser vetado pela presidenta Dilma. Ontem (20), o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, declarou que uma sanção fugiria do ajuste fiscal praticado pelo governo, mas não fechou as portas para conversas com a categoria. “O reajuste [do Judiciário] não se diz compatível com o ajuste fiscal. A tendência é vetar, mas independentemente dessa decisão, continuamos fazendo as negociações”.

Na última quinta-feira (16), em um dos atos em frente ao Palácio do Planalto, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal (Sindijus), José Alves, disse que há uma mobilização para que os parlamentares derrubem um provável veto. “Caso haja o veto, já estamos com um grupo de servidores dentro do Congresso Nacional coletando assinaturas. Até o momento, temos 302 assinaturas de deputados e 45 de senadores solicitando a sanção ao governo”.


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