BSPF - 26/08/2015
A longa espera dos servidores por uma resposta do governo a
uma proposta alternativa ao índice de 21,3% dividido em 4 anos e que mobiliza
servidores em todas as regiões do País terminou na tarde dessa quarta-feira. O
cenário de incerteza deu lugar a outro ainda menos animador e deve gerar uma
onda de reações entre as diversas categorias do Executivo Federal. A Secretaria
de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento encaminhou um documento
formal à Condsef onde reafirma o índice de 21,3% dividido em 4 anos
(2016-2019). O governo não ouviu os apelos que pediam para que fossem
consideradas as perdas inflacionárias já acumuladas pelos trabalhadores do
setor público. Incluindo a inflação deste ano que já supera os 9% e não está
sendo considerada na proposta reapresentada.
Entre os outros itens que também já haviam sido apresentados
pela Secretaria de Relações do Trabalho que informava que só seriam
encaminhados com a aceitação do índice de 21,3% em 4 anos estão: reajuste em
benefícios como auxílio-alimentação, assistência à saúde e pré-escolar e
mudanças na média dos pontos da gratificação de desempenho para fins de
aposentadoria que sofreriam alterações também ao longo de 4 anos. Os servidores
já aposentados também seriam contemplados com as alterações das regras. E para
que sejam encaminhados, todos os itens da pauta devem ser considerados. Ou
seja, para garantir um é preciso aceitar o outro.
A Secretaria de Relações do Trabalho pede manifestação a
respeito de uma proposta previamente rejeitada pela categoria. É nesse cenário
desanimador que ignora os esforços de diversos servidores de trazer uma nova
realidade para o processo de negociações que segue em um impasse que a categoria
se une em um ato nesta quinta, 27, em Brasília. O Fórum das Entidades Nacionais
dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) segue o cronograma da atividade que
vai concentrar servidores em uma tenda na Esplanada dos Ministérios a partir
das 9 horas. Em seguida a categoria seguirá para o Bloco C do Planejamento onde
realiza uma atividade de pressão por respostas às reivindicações urgentes do
setor.
Com informações da Condsef