BSPF - 08/07/2016
Ministro Dyogo Oliveira tratou das propostas de reajustes em
audiência no Senado
As despesas com pagamento de pessoal da União devem
permanecer estáveis até 2018, conforme defendeu o ministro interino do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, em audiência pública
conjunta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e na Comissão de
Assuntos Econômicos do Senado Federal, nesta quarta-feira (6). O ministro disse que os gastos com
funcionalismo federal estão em trajetória estável desde 2009 e que deverá ser
mantida até 2018.
Em 2009, esses gastos representavam 4,7% do Produto Interno
Bruto (PIB). Em 2015, eram 4,1% do PIB e devem se manter nesse patamar, segundo
projeções do Ministério do Planejamento. “Em relação ao PIB, tivemos uma redução
da participação de despesas com pessoal nesse período”, ressaltou Oliveira.
De acordo com o ministro, a aprovação dos projetos de lei
que garantem reajuste ao funcionalismo federal que tramitam no Congresso
Nacional não deve mudar esse quadro. “Há estabilidade em relação ao PIB. Os
gastos se manterão estáveis mesmo com a aprovação dos projetos encaminhados”,
afirmou. Segundo Oliveira, o impacto dos reajustes é inferior à inflação. De
2011 a 2015, o reajuste médio do funcionalismo foi de 18%, enquanto que, no
mesmo período, a inflação, medida pelo IPCA, foi de 40,6%.
Em comparação ao setor privado, a diferença é maior. Nesse
período, de acordo com dados do Dieese, os reajustes médios foram de 49,2%. “Em
relação aos servidores, tem sido praticado uma política austera, com reajustes
abaixo da inflação, na média, e abaixo do setor privado. Esse impacto é
razoável e aceitável dentro das ações de ajuste fiscal que estão em curso no
governo”, considerou.
Clique aqui para acessar a apresentação do ministro na CAE
Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão