BSPF - 07/03/2017
Deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) defende ponto da
reforma que elimina excessos nas aposentadorias de políticos com mandato e
servidores públicos
O deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) afirmou, nesta
segunda-feira (06), que a reforma da Previdência Social irá corrigir distorções
no sistema previdenciário que privilegiam setores específicos da sociedade e
garantir o pagamento do direito social no futuro.
A proposta do governo federal que tramita no Congresso
Nacional fixa uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e
mulheres e, também, determina que políticos com mandato e servidores públicos
passem a seguir as mesmas regras do trabalhador que se aposenta pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS).
“Essa proposta que está sendo apresentada é para acabar, em
definitivo, com os privilégios que existem na aposentadoria hoje”, afirmou
Mansur, em entrevista ao Portal Brasil. “Esses excessos e diferenças que
existem vão acabar com a próxima reforma que a gente quer aprovar”, completou.
Reformar para não acabar
Para o deputado federal, além de acabar com distorções no
sistema previdenciário, a reforma da Previdência é necessária para garantir o
pagamento das aposentadorias nas próximas décadas. “Daqui a pouco, esse momento
está muito perto se você não fizer a reforma, a gente não vai ter dinheiro para
pagar os nossos contribuintes”, alertou Mansur.
No ano passado, o Regime Geral da Previdência Social (RGPS)
teve um rombo de R$ 149,7 bilhões. Para este ano, a projeção é que o déficit
chegue a R$ 181 bilhões, caso o sistema seja mantido.
Dados do Ministério da Fazenda mostram que a população com
60 anos ou mais vai passar de 22 milhões, em 2015, para 73,5 milhões em 2060.
Já a população de 65 anos ou mais vai crescer 262,7% no período. A projeção é
de que esses gastos cresçam 10 pontos percentuais do Produto Interno Bruto
(PIB) até 2060.
Fonte: Portal Brasil