BSPF - 24/06/2017
O presidente Nacional do INSS, o paraibano Leonardo Gadelha
(PSC) relatou a situação decadente, em termos de servidores em que se encontram
as agencias distribuídas pelo país e revelou um dado preocupante: a autarquia
deve terminar 2017 com 3 mil servidores a menos do que os contabilizados em
2016.
O dado, segundo ele, é estarrecedor e, por esse motivo
lutará por novas nomeações, além do número de vagas, oferecido no certame
realizado em 2015. Até agora 2/3 dos aprovados dentro do número de vagas foram
nomeados. Resta ainda convocar o outro 1/3 restante e, a partir daí, iniciar-se-á
a batalha para que alguns excedentes sejam contemplados.
Gadelha admitiu a possibilidade de um novo certame para
suprir a demanda da entidade, mas apenas depois que a validade do concurso de
2015 expirar. A probabilidade é que novos concursos surjam após o período
eleitoral de 2018.
“Todos os que foram aprovados no concurso dentro do limite
previsto no edital serão nomeados. Dois terços desses aprovados já foram
convocados, já estão trabalhando, os demais serão chamados ao longo dos
próximos meses e haverá um esforço nosso no sentido de chamar alguns
excedentes, um número máximo possível. É fato que nós temos uma força de
trabalho declinante. Estive reunido com o diretor de gestão de pessoas que me
trouxe uma informação preocupante - Nós iniciamos a nossa aventura no INSS, em
Julho do ano passado, com 37 mil servidores, e vamos encerrar o ano de 2017 com
34 mil.
Ainda que tenhamos realizado esse concurso, ainda que convoquemos
excedentes, será necessário que novos concursos sejam realizados. Mas estes não
vão acontecer no ano de 2017, até porque houve a prorrogação do concurso atual,
e também não vai acontecer em 2018 pela vedação de concursos em ano eleitoral.
Mas aqueles que passaram dentro do número de vagas, previsto no edital, serão
todos convocados, e os que são excedentes terão a nossa máxima boa vontade
porque é um interesse nosso contar com um número maior de servidores”, disse.
O último concurso do INSS ofertou apenas quatro vagas para
Paraíba, sendo uma para gerencia de João Pessoa e as outras três para gerencia
de Campina Grande.
Os gerentes regionais, no entanto, relatam que a carência na
gerencia de João Pessoa seria de 80 servidores. Já a gerencia de Campina Grande
precisaria pelo menos de 100 servidores a mais para desafogar a demanda de
trabalho existente, aliada ao grande número de pedido de aposentadorias de
servidores.
Fonte: PB Agora