BSPF - 28/06/2017
A paralisação e os atos públicos contra as reformas
trabalhista e da Previdência marcados para a próxima sexta-feira, 30, vão unir
diversas categorias fortes de trabalhadores, como bancários, petroleiros,
metalúrgicos, rodoviários, ferroviários, metroviários e servidores públicos
federais, estaduais e municipais, segundo as centrais sindicais que organizam o
protesto. Com o nome de “Vamos parar o Brasil”, o movimento contará com o
reforço de movimentos sociais, a exemplo das Frentes Brasil Popular (FFBP) e Povo
Sem Medo (FPSM), e dos trabalhadores rurais.
Em nota, as duas frentes declararam repúdio às mudanças na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), “porque ampliam a precarização,
condenam o trabalhador a viver de bico, fragilizam a negociação coletiva, além
de dificultar o acesso à Justiça do Trabalho”. A orientação das centrais
sindicais para o dia é a realização de atividades informativas — como
distribuição de panfletos para conscientizar a população sobre os impactos das
mudanças — assembleias e atos públicos nos locais de trabalho.
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores
(UGT), que, em São Paulo, reúne rodoviários, ferroviários e motoboys, disse que
“os motoristas de ônibus vão entregar aos passageiros vários materiais
impressos com explicações do objetivo do protesto”. O Fórum das Entidades
Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) referendou a participação
unificada dos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário nas
manifestações de 30 de junho.
Em Brasília, confirmaram adesão ao movimento, metroviários,
bancários, professores, funcionários dos Correios, do setor de saúde, da
Universidade de Brasília (UnB), além do pessoal do Judiciário e Ministério
Público da União (MPU). Não haverá aulas nas escolas públicas e, de acordo com
o SindSaúde, hospitais públicos e unidades de saúde vão ficar em esquema de
plantão.
Fonte: Blog do Servidor