Jornal Extra
- 14/09/2017
À exceção dos docentes vinculados a universidades federais,
as demais carreiras do Executivo sofrerão com mudanças drásticas em suas
estruturas. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, confirmou que uma
análise está sendo feita por técnicos do Ministério. A ideia é enviar, ainda
neste mês, projetos para o Congresso Nacional visando a alteração das ordens
salariais e de promoção.
— Muitas carreiras estão com salários iniciais que não
condizem com o momento do país. A ideia é reduzir esse patamar a valores abaixo
do inicial para professores universitários. Vamos, também, incrementar o
escalonamento. Hoje, se chega em muito pouco tempo ao topo de uma carreira —
disse o ministro.
Oliveira informou que a reestruturação trará uma economia
significativa para os cofres públicos. A estimativa é de economizar mais de R$
70 bilhões nos próximos 10 anos. Os planos de carreira são determinados por
projetos de lei, que precisam da aprovação do Congresso.