| Autor(es): Agencia o Globo/Isabel Braga e Adriana Vasconcelos |
| O Globo - 18/11/2010 |
Além dos próprios vencimentos, a negociação inicial na Câmara inclui o aumento nos salários do presidente da República, do vice-presidente e de ministros de Estado. O assunto foi formalmente apresentado ontem pelos líderes aos integrantes da Mesa da Câmara, em almoço na casa do presidente da Câmara e vice eleito, Michel Temer (PMDB-SP).
Segundo o deputado Marco Maia (PT-RS), vice-presidente da Casa e um dos candidatos à sucessão de Temer, um grupo de parlamentares vai discutir opções para os reajustes. Há outra proposta que defende a equiparação com os R$26,7 mil do Judiciário, mas com redução no valor da verba de gabinete, que paga os funcionários não concursados: passaria de R$60 mil para R$50 mil.
Uma terceira alternativa em estudo seria corrigir os salários com a perda inflacionária dos últimos quatro anos, o que elevaria o subsídio parlamentar para cerca de R$20 mil.
Michel Temer admitiu a equiparação com os vencimentos do STF:
- Desde que não haja (novas) despesas para Casa, talvez seja viável. Mas não sei como fazer.