sexta-feira, 1 de julho de 2011

Frente defende melhores condições de trabalho para servidores administrativos


Blog do Servidor Público Federal     -     01/07/2011





A valorização profissional calçada em qualificação, melhores condições de trabalho e bons salários são as prioridades da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Administrativos do Serviço Público, lançada nesta quarta-feira (29) na Câmara dos Deputados. O grupo, presidido pelo deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), quer se reunir já nos próximos dias com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para apresentar os pleitos.

A falta de valorização está fazendo com que os funcionários administrativos migrem para outras funções causando uma defasagem no setor. Este é o caso da Polícia Federal, onde 60% dos funcionários aprovados em um concurso de 2004 para cargos administrativos deixaram o posto. A informação é do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.

Vice-presidente da frente, o deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT) acredita que o maior desafio é criar propostas que modifiquem a legislação para melhorar as condições de trabalho dos servidores administrativos. “Eles são os responsáveis por mover a máquina pública. Só com uma boa condição de trabalho é que esses profissionais poderão oferecer um serviço de qualidade à sociedade”, declarou.

O presidente da frente avalia que a aprovação de Leis que regulamentem a terceirização no serviços público - como o Projeto de 4330/04, que tramita na Câmara - deve piorar a situação. “Isso já acontece na prática, mas com a regulamentação, os terceirizados poderão ocupar cargos estratégicos atendendo a interesses de poucos, no lugar do interesse público”.

Nazif conta com a mobilização das entidades de classe para conseguir bons resultados no Congresso Nacional. “Os administradores são a base do trabalho serviço público e devem ser valorizados”, defendeu.

A presidente da União Nacional dos Servidores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (UNASP), Dayse Souza, afirmou que o os profissionais terceirizados custam aos cofres públicos o triplo do que recebem os funcionários administrativos.

Fonte: O Documento



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