Correio Braziliense - 06/07/2011
A Resolução n° 1/2007 foi editada para resolver uma guerra instaurada entre os partidos por cargos e gabinetes. Na época, foi estabelecida uma regra de proporcionalidade entre as bancadas e o número de vagas de confiança disponível. Quando a proposta foi editada, uma das poucas siglas prejudicadas foi o PDT, que perdeu postos.
A regra que vigorou até ontem foi combatida desde a posse dos novos deputados, que não quiseram se adequar à proporcionalidade imposta anteriormente. Para se eleger presidente, Marco Maia garantiu aos líderes que daria um jeito de fazer com que as legendas com direito a um maior número de assessores ganhassem cargos, sem que isso significasse a redução das vagas de outras legendas. O presidente estudou o assunto por meses e pediu estudos técnicos. A saída encontrada para dar a alguns sem tirar dos outros foi remanejar vagas disponíveis na administração e cortar funções comissionadas de servidores concursados.
Desde maio, as mudanças vinham sendo discutidas nos bastidores, mas as pressões do PR e do PSol estavam adiando a votação. Até ontem, quando um acordo da maioria dos líderes levou a proposta ao plenário.