quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Correção de gratificações


Jornal de Brasília     -     30/01/2013




O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do DF (Sindjus) se prepara para entrar com ações de conhecimento contra a União, com pedido de liminar, para corrigir a aplicação do cálculo da Gratificação Judiciária (GAJ) e da Gratificação de Atividade do Ministério Público da União. Segundo a entidade, esse cálculo sempre foi feito com base no último padrão do cargo de analista, técnico e auxiliar e não no Vencimento Básico do servidor. Apesar disso, o Sindjus destaca que a União adotou um critério que prejudica os servidores, fazendo incidir o percentual específico da GAJ e da GAMPU sobre cada padrão em que o servidor estivesse posicionado na carreira.

Vantagem reduzida

Isso, avalia o sindicato, ocasiona uma violação ao comando da lei e reduz o valor da vantagem aos servidores. No caso dos analistas do Judiciário, o valor da GAJ, segundo o critério adotado pela União, varia de R$ 2.183,84 a R$ 3.478,70. Para os técnicos, a vantagem varia de R$ 1.331,03 a R$ 2.120,23; e, para os auxiliares, a GAJ vai de R$ 662,50 a R$ 1.255,68. No termo da lei, pelo entendimento dos servidores, a GAJ deveria ter sido paga, desde o ingresso do servidor na carreira, no valor máximo, incidindo o percentual sobre o maior padrão de cada carreira, cujos vencimentos constam do Anexo II da Lei nº 11.416/06 e artigo 11 da Lei 11.415/06, até o julgamento.

Valores retroativos

É para corrigir essas distorções que o Sindjus entrou com as duas ações contra a União, uma para corrigir a GAJ e outra para corrigir a GAMPU. Na ação, o sindicato pede a concessão de medida antecipatória para determinar que a administração faça o correto pagamento dessas duas vantagens, adotando como base de cálculo o último padrão de cada carreira, conforme dispõe o artigo 13 das Leis 11.415/06 e 11.416/06, até o julgamento final das lides. Ao mesmo tempo, o sindicato pede o pagamento dos valores retroativos corrigidos.



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