Ana Carolina Dinardo
Correio Braziliense
- 03/08/2013
De greve há uma semana, os servidores federais do Hospital
das Forças Armadas (HFA) se reuniram ontem com o secretário de Relações do
Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Entre os pleitos
apresentados ao representante do governo, estão a reestruturação das carreiras
e a do pagamento da gratificação.
Além disso, eles querem que a carga horária semanal volte
para 30 horas. O Ministério da Defesa, que comanda a unidade médica, determinou
que passe para 40 horas. “Isso é muito engraçado: eles aumentam a carga de
trabalho e o salário permanece o mesmo?”, questiona Alessandro Coatio, do
Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (Sindsep-DF),
que representa a categoria.
Na avaliação das lideranças da entidade sindical, o encontro
com o secretário do Planejamento foi positivo, mas não o suficiente para pôr
fim à paralisação, que, segundo os servidores, segue por tempo indeterminado.
De acordo com a assessoria de comunicação do ministério, os pedidos dos
trabalhadores serão avaliados em parceria com outros órgãos, para que a
viabilidade de concessão dos pleitos seja decidida em todas as esferas.
Coatio adiantou que, na próxima semana, os trabalhadores vão
novamente às ruas. Na segunda-feira, eles pretendem marchar pela Esplanada dos
Ministérios. Na terça-feira, eles farão novo ato em frente ao Instituto de
Medicina Legal (IML) durante a manhã.
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