Correio Braziliense
- 09/08/2013
A Câmara dos
Deputados estuda a possibilidade de liberar parte dos servidores para trabalhar
em casa. A alternativa, apresentada pelo diretor-geral da instituição, Sérgio
Sampaio, está em fase preliminar e ainda não há previsão para sair do papel. A
ideia é deixar o funcionário mais motivado e tentar reduzir custos.
"Existem muitas experiências, muitos casos de sucesso em outros órgãos
públicos e, por isso, vamos estudar adotar a prática aqui", explicou.
Uma comissão de servidores será instalada na próxima semana
para apresentar a proposta de regulamentação. A ideia é que só sejam liberados
alguns servidores de cada repartição, e somente aqueles cujas tarefas não
exijam, de fato, a presença na Câmara. Além disso, o grupo deverá apontar quais
são os setores ou as funções passíveis de uma avaliação de produtividade clara
para os funcionários. "Só serão liberados aqueles servidores que possam se
comprometer com metas", disse. Segundo ele, o percentual deve ser pequeno.
Para o professor de Administração Pública da Universidade de
Brasília (UnB) José Matias-Pereira, entusiasta do trabalho em casa, é
necessário planejar e estruturar bem a Câmara antes de instituir essa
modalidade, para evitar irregularidades. "Não pode abrir de uma forma
generalizada, deixar a critério do administrador público. É preciso ter normas
claras", avalia.
A medida foi levantada na semana em que a Casa começou a
implementar o ponto eletrônico. O sistema, entretanto, está sendo testado com
somente 600 dos 9 mil servidores da Câmara.
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter