BSPF - 30/11/2014
O Palácio do Planalto anunciou nessa quinta-feira, 27/11, a
cúpula econômica do segundo mandato do governo Dilma. Saem os ministros Guido
Mantega do Ministério da Fazenda e Miriam Belchior do Planejamento, e entram,
respectivamente, Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Alexandre Tombini permanece à
frente do Banco Central. Em seu primeiro discurso, Levy afirmou que terá
autonomia para tomar medidas que permitam o alcance da meta de superávit
primário, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, e acima de 2% em 2016
e 2017. Na prática, o anúncio do futuro ministro prevê corte de gastos no setor
público.
Sobre os possíveis danos que o serviço público venha sofrer
com este ajuste fiscal, o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, já
alertou: “Servidor não é toalha. Nós não vamos aceitar que o setor que
necessita de investimentos para avançar no atendimento à população seja usado
para enxugar gastos”.
Contudo, o serviço público federal, reunido pelo fórum em
defesa dos servidores e serviços públicos, entre eles o SINDSEP-MG e a Condsef,
espera que neste novo mandato o diálogo entre a presidenta e os servidores seja
ampliado, diferentemente do primeiro mandato, no qual as negociações foram bem
tímidas. E um dos principais argumentos para a negociação será a agenda
propositiva assumida por Dilma em período eleitoral. Para tanto, o fórum tem se
reunido para discutir as principais demandas e ações que vão conduzir a luta
dos servidores federais durante a Campanha Salarial Unificada 2015.
Fonte: SINDSEP-MG