segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Poder Executivo pode ficar mais um ano sem reajuste no auxílio-alimentação


ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     29/12/2014




Segundo o Ministério do Planejamento, por enquanto, será mantido o valor atual de R$ 373

Rio - Os servidores públicos federais do Poder Executivo podem ficar mais um ano sem reajuste no auxílio-alimentação. Não há previsão de correção do benefício na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015. Sendo necessário aguardar, mais uma vez, uma possível reprogramação por parte do governo.

Segundo o Ministério do Planejamento, por enquanto, será mantido o valor atual de R$ 373. “A discussão sobre o reajuste vai ficar para 2015”, informou a pasta.

Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o valor do auxílio paga ao pessoal do Executivo está congelado desde 2012. Enquanto que Judiciário e Legislativo vêm concedendo reajustes periódicos. No primeiro poder, o valor é de R$ 751. No segundo, está em R$ 784,75.

De acordo com Josemilton, seria mais razoável se o governo reajustasse o auxílio-alimentação para R$ 550, como forma de recompor as perdas dos dois últimos anos. “É penalizar a base da pirâmide pagar esse valor para o funcionalismo. Pesquisas do IBGE apontam que se gasta pelo menos R$ 550 em alimentação na rua. O governo paga o benefício abaixo do recomendado por um instituto federal”, aponta Costa.

O analista político de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, defendeu que é necessário que o Congresso aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 271/13, que unifica o valor das verbas indenizatórias, como auxílios alimentação e creche.


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