BSPF - 02/01/2015
A Campanha Salarial para 2015 já está na rua. Entidades de
classe, articulam ações para exigir do governo a isonomia salarial com
servidores do Legislativo e do Judiciário que, no fim do ano legislativo,
tiveram aprovados reajustes superiores ao percentual de 15,88%, extrapolando o
orçamento disponível para estes poderes.
Os servidores do Executivo também irão lutar com força
renovada para garantir a isonomia de ganhos e direitos. As entidades
reivindicam o reconhecimento da data-base e a revisão geral anual dos salários
dos servidores das três esferas de governo. A questão está sob análise do
Supremo Tribunal Federal – STF, suspensa por um pedido de vista do ministro
Dias Toffoli.
Este foi um ano de muitas dificuldades no diálogo com o
governo, que alegava ainda estar em curso o acordo assinado em 2012 e que prevê
o pagamento da última das três parcelas do reajuste em janeiro de 2015.
A busca por novos apoios no Legislativo será fundamental em
2015, para que o Parlamento exerça o papel de intermediador do diálogo com o
governo, da mesma forma que ocorreu em negociações passadas. Já foi detectado
que houve redução significativa na bancada sindical e essa será mais uma
dificuldade a ser enfrentada. Será preciso mapear o Congresso e agir
pontualmente para obter novos apoios.
De acordo com balanço do Dieese sobre os resultados das
greves realizadas pelo funcionalismo público, esse foi um instrumento muito
eficiente e que rendeu resultados positivos. Diante disso, as entidades devem
intensificar a pressão por reajuste e, se for necessário, lançar mão do
movimento paredista.
Com informações do Sinait